sábado, 18 de dezembro de 2010

1989 - The Cure - Entrevista para TIB 1989 A Hora Sagrada parte 4

A Hora Sagrada – Parte 4

Robert Smith: Você escreveu esta ? Foi o Roger...Então, não poderia ser um álbum solo e se Eu fizesse tudo sozinho não seria nada igual ao The Cure tirando a minha voz.
O The Top poderia ser um álbum solo mas não é o verdadeiro jeito que trabalhamos no estúdio , quero dizer, ainda posso ser um ditador e ter a palavra final em , suponho, quando se chegar a um impasse, mas o jeito que trabalhamos hoje no estúdio é de uma forma bem democrática. Todos contribuem de alguma forma nos seus instrumentos e como pessoas também. Se o Simon está tocando baixo, Eu digo “ tente deste jeito “  e se estou tocando guitarra ou cantando, Simon poderá dizer “ tente deste jeito “ . Existe uma comunicação entre todos e isto é muito mais que um grupo, do que as pessoas imaginam e é frustrante porque Eu seguro a bronca porque é Robert Smith e The Cure e Eu pego outros fans me vendo como não o Robert Smith do The Cure.

TIB: E você acha que será lançado algum dia ? Seu álbum solo ?
Robert Smith: Provavelmente , Eu suponho, mas não sei quando.Isto realmente não é importante. Eu já fiz mesmo e convidei os outros para tocar nele ( risadas ).


TIB: Você acha que seria a assinatura de morte do The Cure?
Robert Smith: Provavelmente é por isto que não estou entusiasmado em lançar o disco.


Simon ( para TIB ): Porque você quis dizer que seria a assinatura de morte do The Cure ?

TIB: Porque acho que seria o último.
Simon: Se Robert fizesse uma LP solo ?

Robert Smith: Eu não sei , pois o motivo que estas músicas foram sendo feitas por mim é que elas são tão básicas , tão simples que não seria suficiente para as pessoas tocarem , tem somente bateria em 2 das 10 músicas , que seria estupidez. Poderia ser um álbum do Cure mas Eu acho que não seria certo. Então Eu fiz do meu jeito. Seria como... quero dizer “ Ariel “  é uma das músicas que estão nele e nós fizemos com The Cure anos atrás e tem mais algumas músicas que gravamos demos como músicas do Cure durantes estes anos e elas não foram usadas e Eu realmente gosto delas mas não funcionam como músicas do Cure . Então elas realmente estão diferentes. Não acho que seja verdade ( que seria o fim da banda ). Quero dizer o Boris acabou de tocar no álbum solo do McCullogh e ele contribuiu bastante no disco. Paralelamente ao Grupo... quero dizer , Eu acho que seria inocência pensar que você não poderia fazer nada paralelo ao grupo. Provavelmente Eu avalio isto pra mim diferente do que para os outros. Quando fui tocar com o Banshees, isto não preocupou ninguém. Eu realmente acho que não foi aquilo tudo. Eu não acho que poderia lançar um álbum solo enquanto a banda ainda estivesse tocando, acho que pareceria que de alguma forma a banda estaria me limitando o que não está em nada. De fato o grupo vem de encontro com tudo o que faço e é por isto que me divirto em ser da banda. De qualquer jeito, como disse , vou refazer as músicas para o Boris poder tocar ...

TIB: Você disse que esta seria a última turnê. Qual é o motivo disto , quando você diz que gosta de estar nos palcos.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

1989 - The Cure - Entrevista para TIB 1989 A Hora Sagrada parte 3

A Hora Sagrada – Parte 3

TIB: Você acha que em algumas vezes há equívocos entre o grupo e seu público?
Robert Smith: Umm, acho que é um mal mal-entendimento sobre o que sou pessoalmente, porque muitas pessoas vem até nós e acham que nos conhecem e começam a dizer as coisas estranhas sobre estar numa banda , pra mim pessoas que chegam e acham que sabem como sou e sabem meu nome e Eu nunca as encontrei antes e é como era na escola , um cara do nada chegava e dizia : “ Ah! Você é o Robert Smith... “  ou eles queriam ser seu amigo por que alguém disse o seu nome . Eu quero dizer, posso ir em algum lugar e um completo estranho chegar : Ah! Robert Smith eu te conheço ! “  e Eu penso você não me conhece. Você é incapaz de escapar disto porque nós chegamos num ponto onde as pessoas sabem sobre você e representamos ( retratamos ) um certo estilo. O equívoco realmente é , acho que às vezes se você está distante ou chapado ou qualquer coisa assim e Eu começo gritar e rir alto, as pessoas pensam “ Porque ele está fazendo aquilo ? “ Na maioria das vezes acho que as pessoas gostam que somos parecidos com elas. Nós realmente somos normais. Mas estamos numa situação anormal.

TIB: Suas músicas estão se tornando poeticamente cada vez mais claras. “ Lovesong”  é obviamente o melhor exemplo de uma música em “ primeira pessoa “  . Há alguma razão ou explicação para esta evolução ?
Robert Smith: Eu considero que me sinto mais confiante em cantar abertamente sobre coisas que antes costuma esconder e além do mais, acho que é o tipo de canção mais difícil de ser escrita, o tipo mais difícil de ser cantada é uma canção como “ Lovesong “ , porque ela não foi feita como se você realmente de fato não a sentisse ou se não fosse feita completamente sincera soaria simplesmente estúpida, isto parece inventado, mas Eu realmente queira escrever uma canção de amor é por isto que se chama “lovesong” e pensei que seria melhor do que símbolos ou coisas, Eu escrevo canções como se estivesse falando com alguém. Se Eu fosse cantar coisas como “ Você está tão longe “  automaticamente soaria estúpido, as pessoas pensariam que canção horrível e  Eu acho que o único jeito de interpretar uma música destas é cantar do coração e se você sentir que não pode escrever uma música como esta então você não deve, quero dizer, tem um monte de gente que escreve canções pop e são o pior , deste tipo de música, aquelas que tem a palavra “loving “  e soam como “ loooove” ...... me deixam doente, mas é por que poucas de nossas músicas são tão diretas assim, Eu raramente me sinto estranho o suficiente para escrever diretamente sobre alguma coisa; quero dizer , uma música como “ Give me it “  é bem direta e é o oposto, é puro ódio e “ Shiver and Shake “ era também puro ódio mas a maioria das músicas está entre os dois ( ódio e amor ).

TIB: A sobrecapa de “ Disintegration”  e algumas músicas como “Homesick “  nos remete a um álbum solo, este é o tipo músicas que podem ser lançadas em um álbum do Robert Smith ?
Robert Smith: Não poderia. Eu não escrevi “ Homesick “  e também não fiz a música. É um outro mal-entendido. Quero dizer, por minha culpa. Porl e Andy fizeram a capa e eles sugeriram  me colocar na capa como se eu estivesse afogando e Eu concordei com aquilo na época e todo mundo disse que estava tudo bem eu ir em frente com a capa mas isto causou problemas com o grupo e com papelada . Estou sendo empurrado cada vez mais e mais a frente do grupo  e na verdade acho que não estou .Eu não estou mais a frente do grupo do que Eu já estive antes. Há mais coisas sendo escritas sobre nós, há mais fotos minhas. Não poderia nunca ser um álbum solo. Das 12 músicas do CD, acho que escrevi musicalmente somente 6 ....... “Untitled” ... ( para Simon ).

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

1989 - The Cure - Entrevista para TIB 1989 A Hora Sagrada parte 2

A Hora Sagrada – Parte 2

TIB: Agora você está com 30. Você se sente velho ?
Robert Smith: Hoje Eu me sinto ! estou com 130 anos.

TIB: Como você se vê daqui há 30 anos ? Você ainda tem medo de envelheceRobert Smith: Sei lá, acho que quanto mais velho fico, mais conformado com o
 fato de estar envelhecendo. É como um paradoxo, Eu acho que quanto mais jovem você é, mais preocupado fica sobre envelhecer  e no meu caso é verdade. Eu não sei o que estarei fazendo daqui há 10 anos. Acho que um dia vou acordar e simplesmente estarei diferente.  
Vou me olhar no espelho e cair na risada...Eu não sei... Eu só espero que seja capar de subir escadas daqui a 10 anos e espero que seja capaz de curtir coisas daqui a 10 anos como faço hoje.A única coisa que realmente me chateia sobre envelhecer é a combinação de, não é o medo de morrer, mas sim a incapacidade de curtir a vida enquanto você envelhece, a restrição do coisas que você pode fazer, quero dizer me frusta fisicamente não conseguir fazer coisas agora , que eu fazia há 10 anos atrás, bebo pra caramba , não me exercito o quanto deveria... Simon quer ter 35.

Simon Gallup: A idade prefeita...

Robert Smith: O que fará então quando tiver 36 ?

Simon Gallup: Ficar realmente deprimido. Você nem conseguirá se exercitar no palco ?

Robert Smith: É mas consigo isto pelas garrafas de vinho. Não vou exercitar meu fígado.

TIB: Em “ Last Dance “ você fala sobre amor e os sentimento de quando era mais jovem, em particular esta frase “ mesmo que nós bebêssemos acho que não nos beijaríamos do jeito que beijamos , quando a mulher era apenas uma garota “.
Robert Smith: Umm !!

TIB: Você acha que seu publico que é cada vez mais jovem desde 1985, irá entender ?
Robert Smith: Não mas as letras de “last Dance “ expressam um sentimento que tinha sobre uma coisa em particular com uma pessoa em particular  e não estou preocupado se faz sentido para uma pessoa mais jovem do que Eu. Provavelmente não irão entender , não, porque, quero dizer as pessoas em nossos shows tem 16 ou 15 , não saberão do que estou falando, mas há também pessoas em nossos shows que tem 40, você sabe que conhecemos pessoas que vem nos vendo tocar desde 1979.As pessoas ainda vem em nossos shows e se lembram da turnê de Seventeen Seconds e eles são mais velhos do que nós, nosso público não esta ficando mais jovem, o publico permanece numa idade constante. Somos apenas nós que envelhecemos. Acho que é querer proteger demais o publico achar que não vão entender um livro porque lêem quando se tem 15 anos. Você pode entender o conteúdo dele. Quero dizer , você tem que ter menos de 15 anos para não ter medo de envelhecer, eu acho que antes dos 15 anos você provavelmente nunca pensará que você pode ficar velho , quando você chega aos 15 ou 16 anos, você começa...pela lei você se torna adulto e você começa ser capaz de fazer coisas que se tem responsabilidades e de repente você percebe que está se tornando adulto.Eu acho que a maioria das pessoas entendem sobre o que Eu canto. , quero dizer, obviamente existem algumas músicas que não farão sentido pra ninguém pois são muito pessoais.


sábado, 6 de novembro de 2010

1989 - The Cure - Entrevista para TIB 1989 A Hora Sagrada

Eu imprimi esta entrevista de Robert e Simon para TIB em 2002 do site oficial em uma impressora tosca.
Acho que todos já viram, mas realmente não sei ainda está disponível. De qualquer jeito vou postar e traduzi-la.

                                                      Tradução Parte 1 de 9

                                                                       TIB 1989 


A Hora Sagrada - Parte 1

Na angustiante atmosfera da Prayer Tour , Bercy oferece um inesperado oásis de contemplação. As primeiras notas de “ The Holy Hour” durante o soundcheck, anuncia uma inesquecível noite. A visão é mais do que mágica. Robert e Simon, perfeitamente relaxados estão falando para TIB pela primeira vez...
Souvenirs...

A música “ Disintegration “ é bem próxima a “ 100 Years “pelas letras e pelo seu jeito de cantar. Você realmente enxerga a vida como descreve na música ou é uma forma de se expressar em que você recusa responsabilidades ? O que realmente você quer dizer na música ?

Robert Smith: Eu acho que musicalmente são similares mas nas letras não são, porque em “ 100 Years “ é meio que realmente desistindo de tudo, se entregando , simplesmente significa a primeira frase “ Não importa se todos morrermos “. Mas para “Disintegration” isto é meio que perder as esperanças, livrando-se de alguém, esta música é meio que num modo estranho, mais esperançosa do que “100 Years” porque em “100 Years “ fala sobre se chatear com tudo e em “Disintegration” é sobre os horrores de um relacionamento, então são diferentes, musicalmente suponho que tenham a mesma levada de baixo e bateria.
( para Simon ) Elas são tão similares ?

Simon Gallup: Eu acho, é...
Robert Smith: O som é mais para “100 Years” do que para “Lovecats”. Eu entendo que elas tem o mesmo estilo e quero dizer “Lovesong” soa como “Catch” certamente são similares entre várias músicas.Mas não acho que seja uma coisa ruim. No tempo em que escrevemos Disintegration , que foi em abril passado, o dia seguinte após Eu fazer 29 anos, percebi que no próximo seria 30 e isto era sobre o que estava fazendo realmente, como me sentia , mas não sou isto o tempo todo. Isto é a dificuldade de escrever canções, pois um bando de pessoas depressivas acha que você é assim o tempo todo mas não sou. Eu geralmente escrevo quando estou deprimido.


terça-feira, 2 de novembro de 2010

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

2010 - Andy Rourke - Ex-Smiths bassist gets his groove on

The accidental DJ
Ex-Smiths bassist Andy Rourke gets his groove on

PEOPLE uproot for many reasons: A new love, a new life, a new beginning ...
For bassist  Andy Rourke, uprooting from his home in Manchester to fly across
the Atlantic and relocate in New York City last year was the best thing that he
could do. 



"One of the reasons I moved to New York was to work with different musicians and 
get rid of my frustrations with Manchester," he said over the phone from his
 New York home. "Back there, I'd run out of people to play music with and 
I found myself sitting on the sofa watching daytime TV. So I thought I'd better 
get the hell out and give myself a kick up the a***."

These days, Rourke plies his trade as a party DJ - he will be in town for a 
one-night set at Home Club on Friday. 

"I'm a bit of an old-timer - I'll play classic stuff, Rolling Stones, Beatles, 
Pixies, Breeders, maybe a couple of Smiths songs, New Young Pony Club ... 
whatever kind of grabs my attention really," he said. 

"I just kind of pitch songs I think will be appropriate. You have to read the
 audience, you know, and I kind of adjust it from there. Maybe I'll play
Devo or Talking Heads, maybeI won't. If a song fills the dance floor, 
then I'll play songs to keep the dance floor full. I like that challenge." 

If you think "DJ" is a far cry from his original job description, he
 will be the first to tell you that it is. 

"I wouldn't even call myself a DJ. I'm still a musician. (DJ-ing) was 
something that happened by accident. A friend invited me to 
DJ at his club one night, and people enjoyed it and it kind
 of took off from there," he said. 

"I would never have the audacity to call myself a DJ. It's just 
having fun, you know? I don't want people to think that I've
 hung up my bass. I don't like it when people say, 'Oh, now 
you're a DJ.' I prefer to play the bass, yeah."

Rourke, of course, is better known as the bassist for seminal Brit band The Smiths. 
He was at the centre of a controversy when he was briefly sacked from the band 
for drug use. (He has claimed that singer Morrissey wrote his dismissal on a
 postcard and stuck it on  his car, though Morrissey has repeatedly denied this.) 
Still, insisted Rourke, he's proud of his time in The Smiths. 

"I think we had something really special. I look back with very fond memories.
 When people interview me, they try to fish for me to say something nasty about 
The Smiths. But I had a good time all the time."

Yes, even the Spinal Tap moments. "I remember the first time we played a 
gig in New York, it was New Year's Eve, and Morrissey fell off the stage. He had 
to be picked up, and I think  he actually cried.(Laughs) His glasses were a little 
bit bent out of shape, but he was okay."

After The Smiths broke up, he continued playing bass for several performers - 
Sinead O'Connor, Killing Joke, The Pretenders ("Chrissie Hynde can be scary!
She's a great songwriter, but she's a real sergeant-major. She's quite intense, 
but it was a real pleasure to work with her.") and even Morrissey. 

While he's "been around the block" when it comes to working with musicians,
Rourke said he's perfectly happy being who he is now. 

"I'm loving my life. I have a band called Jet Lag; I have a radio show also called 
Jet Lag; I have collaborations with Junior Sanchez and he's got a band called 
Team Facelift and I'm helping out; I also produced a band called The Bowery Riots;
and I did a remix for The Tokyo Police Club. I'm pretty busy. A lot more busy than in 
Manchester. Which was the whole point. I don't even own a TV any more! 

"I'll continue till they put me into the ground. I don't think you can retire from 
playing music. This is my love, this is my passion."

Andy Rourke performs at Home Club, Oct 22 at 10.30pm. 
Tickets: $18 before 11.30pm, $15 after (includes one standard drink).


sábado, 18 de setembro de 2010

2010 - Pixies Reportagem 18 09 10 sobre Festival SWU em SP

Reportagem sobre a participação do Pixies no Festival SWU em Itu - SP. Entrevista com o guitarrista Joey Santiago.O Show será no dia 11/10/2010.
Article about Pixies on the SWU Festival. Interview with Joey Santiago.




Fonte: Estado de São Paulo - Caderno 2

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

terça-feira, 7 de setembro de 2010

2002 - The Cure Revista DVD Total

Esta revista comprei pois tinha o DVD Picture Show .Nada de novo ,o de sempre informações incompletas e tal.Valeu somente pelo DVD.










1988 - New Order Revista Poster Bizz

Tenho um carinho especial com esta revista, pois comprei no Ginásio do Ibirapuera momentos antes do show. Um dia inesquecível e o publico foi brindado com o New Order tocando Love Will Tears Us Apart ! Memorável , pois nesta época eles dificilmente tocavam as músicas do Joy Division.















Guitar Nero ! Era o que estava escrito nos amps de Peter Hook nos shows do Brasil !